Cotidiano
Posted by Amilton Augusto
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Que as dinâmicas humanas ao longo do tempo são uma das minhas paixões ninguém duvida. Mas o que estou descobrindo agora é que um tal de Henfil tem se tornado um grande hobbie (um hobbie sério). Por isso resolvi fazer o projeto de pesquisa como TCC do meu curso sobre a influência desse cara em um dos períodos mais drásticos do Brasil. A Ditadura.
Como essa página serve pra escrever qualquer bobagem que diga ao meu respeito, vou dar espaço pro “Henfilismo” aqui.
Para quem não sabe, Henfil nasceu em Minas Gerais (região metropolitana) e foi um cartunista super influente na sociedade brasileira entre as décadas de 60 e 80. Infelizmente, tudo que é bom dura pouco. E o cara morreu de SIDA devido a uma transfusão de sangue feita num desses hospitais precários que temos. Era hemofílico, assim como seus outros dois irmãos (um deles era o Betinho, Herbert de Souza).
Henfil era possuidor de um humor tragicômico e ácido, vivia zombando da péssima qualidade de vida dos brasileiros mais pobres durante esse período. Era rir da desgraça. Mas neste caso, não era a desgraça alheia, pois sua família era de origem humilde e seu irmão sofreu maus bocados nas mãos de militares. Começou sua carreira desenhando sobre futebol, assim, criou vários mascotes e apelidos para as torcidas de Minas e do Rio. Os mais famosos ficaram sendo o Urubu (Flamengo) e o Pó de Arroz (Fluminense). Depois que Henfil começou a desenhar igual gente grande, passou a atuar no humor político. É pai de personagens como Graúna, Bode Orelanas, Zé Ferino, Fradim, Ubaldo, e por aí vai... Teve muito general incomodado com Henfil, pois o danado escrevia e desenhava para os maiores jornais do Brasil, entre eles o famoso O Pasquim.
Enquanto hoje, temos jornalistas interessados no próprio umbigo, é triste saber que já não existem mais Henfil´s e Hezorg´s.
Posted by Amilton Augusto
Nós, os humanos, somos movidos por uma vontade interior que está sempre à procura do bem emocional e psicológico próprio – isso, quando tudo está fluindo bem. Parece óbvio que nossas escolhas sejam feitas de acordo com o nosso melhor sentimento diante delas. Até aí tudo bem. Mas pouco percebemos que quando agimos de forma a ajudar o próximo não estamos ajudando nada mais além de nós mesmo. Ajudamos o próximo porque socialmente somos bem vistos. Como Nietzsche diz, necessitamos viver socialmente, para isso temos que estar dentro de padrões mínimos impostos pela sociedade. Podemos até transgredir em alguns momentos, em alguns pontos, mas na maioria do tempo estamos enquadrados dentro deste padrão.
Talvez por esta razão – o ego – criei este blog. Pretendo divulgar meus pensamentos e minhas idéias por meio de textos, imagens, músicas, poesias e sentimentos que dizem a meu respeito, grande parte por mim produzidos. Não sei com qual motivo faço isso, mas faço – deve existir algum -!