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Democracia: utopia ou transvestimento?

TEXTO PUBLICADO NO: "HISTÓRIA: BOLETIM INFORMATIVO" Nº 7 EM ABRIL DE 2008.


Fico a pensar: "vivemos em um país de regime democrático?". Acho que não! E, em uma reflexão menos simplista, vejo que vivemos em uma oligarquia disfarçada com rótulo de democracia. Tudo "para inglês ver", ou usando um jargão em termos tupiniquins: "para brasileiro desinformado acreditar".

A palavra democracia surgiu na Grécia Antiga, mais especificamente em Atenas, por volta do ano 505 a.C e significa "poder da maioria". Também na Grécia Antiga, o modelo político foi inventado. Os gregos eram um povo realmente preocupado e participativo nas questões políticas (sorte deles, que naquela época não existiam a política de "pão e circo" ou o Big Brother Brasil, para infectar as mentes das massas e massacrá-las), participar do senado era bem mais que um dever, mas, também, uma questão de status social. Porém, estes povos eram excludentes e, não aceitavam qualquer um como cidadãos (somente cidadãos tinham direitos políticos). Mulheres, escravos, estrangeiros, pobres e crianças não eram aceitos no senado. Este grupo representava a grande maioria da população; nascia, então, a grande falha da democracia grega: no governo das maiorias, somente alguns (os melhores ou os aristóis (aristocratas) tinham direitos efetivos no poder.


Trazemos agora para o atual: Brasil, século XXI, ano 2008. Nós brasileiros, maiores de 16 anos, homens, mulheres, homossexuais e indefinidos, independentemente da condição social e religiosa, temos o direito de nos candidatar e/ou votar no nosso político, que dizem ser "nosso representante". Tenham certeza e a "santa paciência", meus representantes eles não são, mesmo que eu tenha votado neles. Alguém que lhe apresenta propostas belamente maravilhosas e depois lhes rouba o dinheiro público para comprar tapioca o representa? A mim não!


Nosso processo eleitoral é referência em várias partes do mundo por não haver grandes possibilidades de fraudes e pela rapidez, mas, mal sabem os gringos que, com a mesma agilidade com que as urnas eletrônicas nos dão os resultados, os candidatos eleitos se corrompem, e jogam sua idoneidade da pré-eleição água abaixo. As propostas, planos e projetos que beneficiariam os pobres, são agora, meras imagens de segundo plano.


Escolhemos nossos candidatos, não é? E agora?... Somos obrigados a aturá-los por quatro anos, com todas as suas falcatruas e pilantragens? Não, não somos! Existem inúmeras possibilidades de tirarmos do poder esses picaretas. O que nos falta é vontade. Aos políticos desonestos ficam as perguntas: E os direitos da maioria? E as propostas que beneficiariam as pessoas pobres? E as reformas favoráveis ao povo? Aos brasileiros, contudo, a massa brasileira: Cadê a vontade do brasileiro de lutar? Até quando assistiremos a tudo? Não nos deixemos que frases midiáticas como "sou brasileiro e não desisto nunca" nos façam acomodados e palhaços. Palhaços espectadores de si mesmos!

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